domingo, 14 de abril de 2013

Pão






Os gregos viam na alimentação o meio mais eficaz de combater as doenças, opondo-se aos desequilíbrios do organismo. Hipócrates, médico, que viveu no fim do século V a.C., dedicou-se às questões da dietética, escrevendo um conjunto de tratados sobre a matéria. Um verdadeiro receituário, com uma listagem minuciosa dos alimentos consumidos na Grécia Clássica.

No início do milénio anterior ao do calendário civil actualmente em uso, já estavam descobertas e inventadas todas as condições para o progressivo aperfeiçoamento do pão: já se conhecia a técnica da moenda, ainda que básica, para produzir farinha; já se conhecia a peneira para separar as cascas e outros resíduos dos cereais e para a obtenção de diferentes tipos de farinhas; também o forno estava bem aperfeiçoado e, finalmente, já estava desenvolvida a ideia de condimentar o pão com uma vasta gama de ervas aromáticas, frutas e azeite. 


Eram utilizados condimentos como; sementes de papoula, erva-doce, aniz, uva-passa, alecrim, alcaparras, folha de couve, alho, cebola, cominho e muitos outros temperos.

Os egípcios ensinaram aos gregos a arte de fazer pão, mas foi com estes, que o pão passou a desempenhar um papel de relevância na história da gastronomia.

Os gregos eram considerados mestres no fabrico do pão, cuja origem atribuíam aos deuses. Já em Roma, durante todo o império romano, os padeiros geralmente eram gregos. Sabe-se também, que os gregos da época clássica já contavam com 72 variedades de pão. 


Tal como no Egito, também os gregos honravam os deuses e os mortos com flores em massa de pão.

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